Capital de Giro para Pequenas Empresas

Você já pensou que sua empresa precisa ter uma reserva em caso de necessidades? Já passou por algum “apuro”, sem ter dinheiro para pagar contas da empresa? Já precisou pegar empréstimos bancários para quitar dívidas empresariais?

Esse tema foi feito para você! Com ele você irá entender como se blindar sobre essas situações que ocorrem na vida de um empresário.

Vamos entender como funciona o Capital de Giro. Como resultado, o valor necessário para ter uma boa reserva, como também, o que acontece se não obter um Capital de Giro.

O que é Capital de Giro?

É a quantia de dinheiro necessária para a movimentação do dia a dia, ou seja, para ter o “giro” na empresa.

Ela representa a totalidade de recursos necessários para cumprimento das atividades diárias ligadas à produção, venda de mercadorias ou prestação dos serviços: caixa e bancos, contas a receber e estoques.

No decorrer do mês, existem períodos que o capital de giro é mais necessitado, como por exemplo:

1. Concentração de pagamentos numa mesma data, tais como: aluguel, folha de salários, contador etc
2. Aumento exagerado do volume dos estoques, para obter melhor preço ou por outro motivo.
3. Investimento significativo ou excessivo em publicidade, entre outros.

Quando não há um capital de giro, ou seja, um valor para recorrer quando houver necessidades, os empresários se tornam dependentes de empréstimos a terceiros.

Quantidade necessária para o Capital de Giro

O valor necessário depende de empresa a empresa. Por isso, o capital de giro adequado pode ser avaliado através de uma reserva permanente.

Em primeiro lugar, deverá ser feito um levantamento de quando existe maior concentração de retirada de dinheiro (pagamento das contas). Logo após, verificar a quantia necessária para quitação dessas despesas.

O recomendável é ter uma reserva de 80% para realizar o giro nesse período. Pode ser que essa quantidade não seja utilizada, mas ela precisa ser reservada.

Consequência da falta de Capital de Giro

A falta de capital de giro, por um período prolongado, conduz a empresa, fatalmente, para a inadimplência. Exemplificando:

1. Descontrole entre receita e pagamentos, com maior custo de compras, por necessidade de negociar maior prazo nos pagamentos.
2. Concessão de maiores prazos nas vendas, para conquistar mercado.
3. Utilização excessiva de capital alheio (empréstimos) e seu elevado custo.
4. Ausência de mercadorias no estoque, podendo ocasionar perdas de vendas.

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